Olá,
Hoje teremos um assunto já comentado, mas com uma abordagem diferente aqui. Sabemos que em todo sistema de datacenter há uma dificuldade que é sempre bem calculada e planejada antes de qualquer projeto, e sim, ela deve ser levada a sério para que não existam problemas e erros assustando a equipe de TI lá na frente. Trata-se do consumo de energia elétrica, tanto do ponto de vista da utilização desse recurso para processamento, armazenamento e trafego de dados como para a manutenção da temperatura ideal de trabalho no ambiente do datacenter, ou resfriamento.
Assim a Microsoft há alguns anos vem trabalhando num projeto interessante, que está atualmente em seu segundo estágio, o projeto se dá da seguinte maneira: montar hacks e servidores dentro de uma estrutura que pode resistir até cinco anos sem manutenção, e depois submergi-las há 100 metros de profundidade, com uma série de sensores de monitoramento com inteligência artificial onde é possível estudar a viabilidade do projeto .
Segundo a Microsoft através do site oficial do projeto (Project Natick – Phase 2), existem várias vantagens no projeto como: Uso de energias renováveis como o próprio vento e marés no local, velocidade de transmissão de dados (uma vez que 50% da população mundial se encontra nos litorais), menor consumo de energia com refrigeração dos servidores, menor custo com mão de obra humana (já que os servidores podem ficar até 5 anos submersos sem necessidade de manutenção), maior precisão na implantação (dado que pode ser lançado ao mar até 90 dias da aprovação da ativação do datacenter), reciclagem (pois cada datacenter pode ser reciclado e durar até 20 anos), outras vantagens também são apresentadas no site do projeto, e ainda câmeras ao vivo mostrando tudo que está acontecendo agora no fundo do mar, bem como outras informações.
O poder de processamento dos datacenters lançados é significativo: 12 racks contendo 864 servidores de datacenter padrão da Microsoft com aceleração de FPGA e 27,6 petabytes de disco. Um datacenter possui armazenamento suficiente para cerca de 5 milhões de filmes, usando 240KW de energia elétrica. Tudo está indo muito bem, ao que parece, então, vamos aguardar os próximos capítulos desta história.
Impressionante não é mesmo? Valeu, e até a próxima! 😉